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Our new feathered neighbor is starting to venture around here, and it’s been fascinating to watch every step—or rather, every flight! It all started in a curious way: the baby vulture “hatched” on the roof of my house, right under the water tank. His mother chose this safe little spot to lay the egg, and since then we’ve been observing the little one’s growth from a distance. Not too close, of course, because the place is hard to access and, I must admit, we’ve always been a bit wary of getting too near. The neighbors from the taller building across the street would occasionally send us some photos to keep us updated.
When he was really tiny, he was completely white and fluffy, almost like a living plush toy. That mix of vulnerability and cuteness made you just want to watch quietly. Over time, he started taking on the black color typical of vultures, but without losing his charm: the tips of his wings turned white, like hand-painted details. It’s amazing how nature transforms such a delicate hatchling into a majestic bird, even if a little clumsy.
And this Sunday something special happened: he began learning to fly. His first flight was, let’s say, a bit awkward. Half clumsy, he ended up on the neighbor’s roof, right below my window. I confess my heart almost jumped out of my chest! I took the chance to snap some photos, and honestly, it’s impossible not to be charmed. Every flap of his wings seemed like a huge effort, every stumble seemed to teach him something new. Watching a baby vulture face the world with such determination is, in its own way, inspiring.
After that messy flight, he managed to return to our roof, right next to his mother, who watched attentively and protectively. It’s so beautiful to see that bond: the mother ready to support, yet letting the little one experiment and learn on his own. You can imagine how much he will grow and how many more flights he will take, each time more confident.
It’s funny to think that it all began in an unlikely little corner under the water tank, which seemed like just another ordinary spot on the roof. Today, that very same space has become the stage for a small miracle of nature: a hatchling discovering the world, learning to fly, gradually becoming independent, but still enjoying the comfort of his mother nearby. Watching it all is a mix of excitement, amusement, and the special feeling of being privileged to witness it.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Nosso novo vizinho alado está começando a se aventurar por aqui, e tem sido curioso acompanhar cada passo (ou melhor, cada voo) dele! Tudo começou de forma curiosa: o urubu filhote “nasceu” no telhado da minha casa, bem debaixo da caixa d’água. A mãe dele escolheu esse cantinho seguro para colocar o ovo, e desde então a gente tem acompanhado o crescimento desse pequeno de longe. Nada muito de perto, claro, porque o local é difícil de acessar e, confesso, sempre tivemos um certo receio de chegar muito perto. Os vizinhos do prédio aqui em frente de casa, que é mais alto, que esporadicamente enviavam algumas imagens pra gente ver.
Quando ele era bem pequenininho, era todo branquinho, fofinho, parecia até uma pelúcia viva. Aquela combinação de vulnerabilidade e fofura dava vontade de ficar só observando. Com o tempo, começou a ganhar a cor preta característica dos urubus, mas sem perder aquele charme: as pontinhas das asas ficaram branquinhas, como se fossem detalhes pintados à mão. É incrível como a natureza transforma um filhote tão delicado em um pássaro majestoso, mesmo que um pouco atrapalhado.
E nesse domingo aconteceu algo que marcou: ele começou a aprender a voar. O primeiro voo foi, digamos, um pouco desajeitado. Meio atrapalhado, ele acabou indo parar no telhado do vizinho, que fica logo abaixo da minha janela. Confesso que meu coração quase saiu pela boca! Aproveitei a oportunidade para registrar algumas fotos dele, e olha, não tem como não se encantar. Cada batida de asa parecia um esforço enorme, cada tropeço parecia ensinar algo novo. Ver um urubu filhote enfrentando o mundo com tanta determinação é, de certa forma, inspirador.
Depois desse voo bagunçado, ele conseguiu retornar ao nosso telhado, bem ao lado da mãe, que observava atenta e protetora. É bonito demais ver essa relação: a mãe pronta para apoiar, mas deixando o filhote experimentar e aprender por conta própria. Dá para imaginar o quanto ele vai crescer e quantos voos ainda vai fazer, cada vez mais confiante.
É engraçado pensar que tudo começou em um cantinho improvável, debaixo da caixa d’água, que parecia só mais um lugar comum no telhado. Hoje, esse mesmo espaço se transformou em palco para um pequeno milagre da natureza: um filhote descobrindo o mundo, aprendendo a voar, se tornando independente aos poucos, mas ainda com o aconchego da mãe por perto. Acompanhar isso é uma mistura de emoção, diversão e aquela sensação de privilégio por estar por perto.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
