Text created in Portuguese | EN by Google | Image by ChatGPT
To my always friends from the HiveLearners community, my best regards!
I was thinking about whether a person's level of cleanliness depends on how much they earn. And I came to the conclusion that yes, it does. This is not an easy reflection, and I don't want to seem simplistic, but in a way I believe everyone must agree when I say that there are more basic needs that must be ensured before anyone considers hygiene.
Of course, I am talking about food, as a basic issue because it is about sustaining life itself. And we have many people who are not sure if they will have anything to eat tomorrow. In fact, we have very interesting data about this, and it seems we can call it food insecurity.
Brazil is no longer on the Hunger Map. The announcement was made by the Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO/UN) this Monday (28.07) in Addis Ababa, Ethiopia.
But what is the relationship between food insecurity and the issue of hygiene?
Food insecurity, characterized by the lack of access to nutritious and safe food, can lead to health problems directly related to food contamination due to lack of hygiene.
And where do you think people will look for food? In dumps; in Brazil, we have a culture of landfills. People will look for food in the trash. So yes, they are directly connected. When there is no money to buy food, any analysis of the hygiene or condition of the food found is abandoned, because hunger is greater than reason.
So I affirm that yes, when there is no money to buy food, we will probably see people in terrible hygiene conditions. Simply because there is a more important problem, which is survival. And when a person’s life becomes this daily routine, the uncertainty of having something to eat each day, the chaotic environment becomes normalized, and there is no room to think about cleaning and sterilization.
Of course, there is a portion of the world's population that lives this reality: "it is estimated that 733 million people were in a situation of hunger, according to the UN report." For these millions of people, eating is more important and necessary than personal cleanliness.
From the moment there is no food risk, we can assume that populations can ensure a minimum level of cleanliness to live in society. That is: separating trash from living areas, taking regular baths, eating in minimally adequate places. These conditions improve as household income grows.
I can only assume that there is a limit beyond which income stops being correlated with the hygiene practices of a social group. Where local culture itself becomes predominant. I remember family members telling me about how cattle are slaughtered and sold in public squares in a certain city in northeastern Brazil, and how this is culturally accepted. At the same time, it is legally prohibited, for which I suppose the health authorities turn a blind eye to the local custom.
This means that at some point it becomes necessary to introduce education. Only through it can population practices be improved, which will need to be modified in its new generation that will have to come into conflict with the previous generation, until practices are replaced. It is something slow, but necessary.
And what do you think?
Texto criado em Português | EN by Google | Image by ChatGPT
Aos meu sempre amigos da comunidade HiveLearners, minhas melhores saudações!
Estive pensando sobre se o nível de limpeza de uma pessoa depende de quanto ela ganha. E cheguei a conclusão que sim. Isso não é uma reflexão fácil, e nem quero parecer simplista, mas de certa forma acredito que todos devem concordar quando digo que existem necessidades mais básicas que devem ser asseguradas antes de qualquer pessoa considerar a higiene.
É claro que estou falando de alimentação, como uma questão básica pois é uma questão de suprir a própria vida. E temos muitas pessoas que não tem a certeza de que irão ter o que comer no dia de amanhã. Na verdade temos dados muito interessantes sobre isso, e ao que parece podemos chamar de insegurança alimentar.
O Brasil não está mais no Mapa da Fome. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) nesta segunda-feira (28.07) em Adis Abeba, Etiópia.
Mas qual a relação entre a insegurança alimentar e a questão da higiene?
A insegurança alimentar, caracterizada pela falta de acesso a alimentos nutritivos e seguros, pode levar a problemas de saúde diretamente relacionados à contaminação de alimentos por falta de higiene.
E onde você acha que as pessoas vão procurar comida? Nos lixões, no caso do Brasil temos a cultura de aterros sanitários. As pessoas vão procurar comida no lixo. Então sim, estão diretamente ligados. Quando não há dinheiro para comprar comida, abandona-se toda e qualquer análise da higiene ou da condição do alimento encontrado, pois a fome é maior que a razão.
Então eu afirmo que sim, quando falta dinheiro para comprar comida, provavelmente veremos pessoas em condições péssimas de higiene. Simplesmente porque existe um problema mais importante, que é sobreviver. E quando a vida da pessoa passa ser essa rotina diária, a incerteza de ter o que comer a cada dia, fica normalizado o ambiente caótico e não há espaço para se pensar em limpeza e esterilização.
É claro que existe uma porção da população mundial que vive essa realidade: "estima-se que 733 milhões de pessoas estavam em situação de fome, de acordo com o relatório da ONU." Pois para esses milhões de pessoas, comer é mais importante e necessário do que o asseio pessoal.
A partir do momento que não há risco alimentar, podemos supor que as populações possam garantir o mínimo de limpeza para convívio em sociedade. Isto é: separar o lixo do ambiente, tomar banho com alguma regularidade, comer em local minimamente adequado. Essa condições melhoram conforme a renda familiar vai crescendo.
Eu só posso supor que existe um limite para o qual a renda deixa de ser correlacionada com a prática de higine de um grupo social. Onde passa a ser preponderante a própria cultura local. Lembro de familiares contando sobre como é feita a venda de bovinos abatidos me praça pública em determinada cidade do nordeste brasileiro, e como isso é culturalmente aceito. Ao mesmo tempo, legalmente é proibido, para o que eu suponho que a autoridades sanitárias façam vista grossa para o costume local.
Isso significa que a partir de algum momento é necessidade introduzir educação. Somente através dela pode-se melhorar as práticas da população, que precisará ser modificada em sua nova geração que deverá entrar em conflito com a geração anterior, até que as práticas sejam substituídas. É algo lento, mas necessário.
E você o que acha?